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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ai galera é grande mais vale a pena ler até o fim.

Amiga:
Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as
novidades da minha primeira semana depois de ser transferida
pela firma para o Rio de Janeiro. Terminei hoje de arrumar as
coisas no meu novo apartamento.
Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já
estou pregada.
Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no
elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse
planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso
parece querer arrebentar o terno.
Lindooooo! Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no
meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada
defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele
desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor,
todos foram atenciosos comigo.
Até o meu chefe foi super delicado. Estou maravilhada com essa
cidade.
Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um
mercado comprar alguma coisa.
Terça-Feira: Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de
quem falei?
Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador.
Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o
dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei
no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha
indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas
leves:biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta.
Quarta-Feira: Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha
de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na
dieta.
Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome
dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele falando com ele no
elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois
meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou
no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né? Como
faço para me insinuar sem parecer vulgar?
Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha
meta.
Quinta-Feira: O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador.
Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a
arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz:
'U-hum'... Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu
disse: 'U-hum'. Aí ele perguntou se eu já havia estado antes
aqui e eu disse: 'U-hum'. Então ele perguntou se eu só sabia
falar 'U-hum' e eu respondi: 'Ã-hã'. Será que fui muito
evasiva? Será que eu deveria ter falado um pouco mais?
Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida!Amanhã vou
perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro
no final de semana. Quanto ao resto, bem...ando com muita
enxaqueca. Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo
uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.
Sexta-Feira: Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti
e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além
de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia
um caminhão de lixo.
Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de
contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela
janela!).
No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um
solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava.
Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: 'Aí!
Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita
sacanagem!' Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo
olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e
eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu
maior medo era prender e sair um barulhento.
Eu estava morta de vergonha.
Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no
colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta.
Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da
mulher com o bebê virou-se paraela e disse: 'Dona! É melhor a
senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!'.
Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende
bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia
passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na
hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no
lixo e reclamou:'Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!'
Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela
escada.
Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando
que eu entrasse. Como não me decidia, ele me puxou pelo braço
e apertou o botão do meu andar. Já no terceiro andar ficamos
sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem
terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu
um solavanco e as luzes se apagaram.
Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu.
Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa
da sexta-feira.
Era assim mesmo,logo a luz voltaria, não precisava se
preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.
Amiga, juro que tentei prender.
Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar.
Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo
possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar.
Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando
aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não
perceba que você peidou?
Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro,
não o demonstrou.
Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar
normal.
Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a
levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda
pior que o anterior.
O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse
nada.
Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma
mulher em estado de parto.
Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de
mim no elevador.
Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus
sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor
horroroso.
Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e
veio outro.
Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de
emergência.
Coitado! Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na
respiração cachorrinho.
Quando a catinga dissipou, ele se acalmou.
As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.
Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: 'Meus olhos
também estão ardendo...' Eu juro que pensei que ele fosse
dizer algo bonito.
Aquilo me magoou profundamente. Pensei:'Ah, é, FDP? Então
acabou a respiração cachorrinho...'
Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó.
No segundo, enrolou a cabeça.
No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo.
No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: 'Mulher! Pára de
se cagar!'.
Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos
resgatados, quatro horas depois.
Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro
lugar, de preferência outro País.
Apague este e-mail depois de ler, tá?
Sua amiga,

Um comentário:

  1. HUHUAHUAHAHAUHAUHUAHUAH...
    Coitadaaaa!!!
    Mas que situação engraçada..
    =P

    Ah! Cade meu vidiooo?????

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